Ementa

REQUER OUTORGA DE MOÇÃO DE APLAUSOS AO SRº RAFAEL DA COSTA CHAGAS, POR SUA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO PESSOAL, DEDICAÇÃO, E AMOR AO ESPORTE, DA ARTE MARCIAL DA CAPOEIRA.

Justificativa

Cabo-friense de origem, 36 (trinta e seis) anos de idade, nascido em 25 de Agosto de 1986, morador da periferia Municipal no Bairro Jardim Peró, filho de João Benedito Chagas e de Regina Teixeira da Costa, Rafael da Costa Chagas é mais uma daquelas pessoas, que possui uma bonita, porém sofrida história de superação em sua vida pessoal, principalmente no âmbito familiar, e que merece ser contada e cantada em verso e prosa.
Órfão de Pai aos 08 (oito) anos de idade, já trabalhava informalmente com outro irmão mais novo, vendendo salgados e refresco para ajudar sua Mãe nas despesas de casa. Mesmo assim, nunca abandonou os estudos.
Sempre muito habilidoso e curioso, despertou em um proprietário de oficina elétrica de autos, uma chance de conhecer a profissão, e com isto, ganhar uns trocados extras para aumentar a renda familiar, sempre após o horário escolar e nos fins de semana.
A partir deste momento, sua vida começava a tomar novos rumos, pois a oficina em que aprendia a profissão de eletricista de auto, se localizava o CIEP Hermes Barcelos, situado no Bairro do Jardim Esperança neste Município, onde ali se desenvolviam cursos e aulas de Artes Marciais, mais precisamente a Capoeira, onde dei os meus primeiros e preciosos passos na arte deste esporte.
Meu início se deu com o Mestre Simpatia Srº. Carlos Alberto, e quem me batizou na Arte, no momento de minha inscrição, com o codinome Carvoeiro, e que orgulhosamente carrego até os dias de hoje, por sempre estar com as roupas sujas de graxa, adquiridas na oficina elétrica de autos.
Passei a treinar regularmente no CIEP, e em um núcleo denominado Comac, localizado no Bairro Boca do Mato, e sempre as escondidas de minha Mãe, pois tinha receio de que ela não aprovasse até por questões religiosas, e assim, tivesse de me afastar da Capoeira.
Tudo se tornou muito difícil para mim, quando as despesas com a Capoeira começaram a surgir como o custo das aulas e uniformes entre outros, sendo que o pior momento acontecia nos eventos, pois que os familiares dos participantes se faziam presentes nas competições, e eu não tinha meus familiares a meu lado para me apoiar. ,
Pouco tempo depois minha Mãe descobriu a Capoeira em minha vida, se manifestou contrária, porém deixou-me á vontade para seguir em frente se assim deseja-se.
Nos dias de hoje já trabalho em uma Auto-Peças onde domino a arte da Elétrica de Veículos, e me mantenho na Arte esportiva que escolhi para minha vida, a Arte Marcial da Capoeira.